quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Codesa prepara funcionários para atendimento aos surdos


O último dia de aula do Curso de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) aconteceu na segunda-feira (22), no auditório da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Os vinte e dois funcionários da empresa receberam o certificado de conclusão do curso, que teve duração de 50 horas. É a primeira turma da empresa com formação para atendimento aos surdos.

O coordenador de Recursos Humanos, Cleber Guerra, explicou a importância de oferecer o curso aos funcionários da Codesa. “É fundamental atendermos e acolhermos bem todos os portadores de surdez, sempre que eles procurarem as dependências da nossa empresa”, disse.

O instrutor Diego Lima Simão, que ministrou o curso, acredita que cerca de 80% da turma correspondeu às expectativas. “Uma boa parte atingiu um nível melhor do que o esperado. Eles desenvolveram e entenderam bem os conceitos desse novo idioma”, sublinhou.
Para a aluna Solange Rossoni, funcionária da Coordenação de Manutenção, foi notável a evolução do grupo durante as aulas. “Nós chegamos aqui sem saber se iríamos aprender. São muitos sinais, mas a dinâmica de ensino do professor facilitou muito. Ele faz a gente aprender brincando. Com o que eu aprendi, já consigo conversar”, pontuou.
  
(Texto: Manuella Nacif / estagiária – Assessoria de Comunicação Social – ASSECS / assecs@codesa.gov.br)


Noticia na integra: http://www.codesa.gov.br/site/Principal/tabid/65/ctl/Details/mid/765/itemid/738/language/pt-BR/Default.aspx

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UEL (PR) está com as inscrições abertas para o Vestibular 2012

UEL (PR) está com as inscrições abertas para o Vestibular 2012

redação sejabixo! - vestibular
15/08/11


A UEL (Universidade Estadual de Londrina) abre hoje, dia 15 de agosto, o prazo de inscrições para o Vestibular 2012, que será realizado nos meses de outubro e novembro deste ano. Este será o primeiro concurso obedecendo ao novo modelo, que pretende adequar a seleção de candidatos às Orientações Curriculares do MEC e às Diretrizes da Educação Básica do Paraná.

As inscrições vão até 15 de setembro e podem ser feitas pelo sitewww.cops.uel.br. O candidato deverá gerar o boleto bancário e recolher a taxa de inscrição no valor de R$ 100,00 até o primeiro dia útil após o prazo final para inscrição.

As provas da 1ª fase serão no dia 30 de outubro. O resultado da 1ª fase e os convocados para a 2ª fase serão conhecidos no dia 7 de novembro. A 2ª fase será realizada nos dias 20, 21 e 22 de novembro. A lista de aprovados será divulgada no dia 17 de janeiro de 2012.

No novo formato, haverá mudanças na Redação e na Prova de Conhecimentos Específicos, ambas na 2ª fase. Na Redação, o candidato terá que demonstrar capacidades, como resumir, refletir, expor, nos textos produzidos, os quais serão em número de 2, 3 ou 4. A Prova de Conhecimento Especifico será composta de 12 questões discursivas, divididas em 3 disciplinas, definidas pelos Colegiados dos Cursos.

Segundo a Coordenadoria de Processos Seletivos (COPS), os candidatos ao curso de Medicina, por exemplo, terão, no segundo dia da 2ª fase, questões de Biologia (peso 2), Química (peso 2) e Inglês(peso 1). Um curso de Exatas, como Engenharia Civil, por exemplo, exigirá conhecimentos específicos de Física (peso 2), Matemática (peso 2) e Sociologia (peso 1). Todas as disciplinas fazem parte da grade do Ensino Médio, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação.

Para a coordenadora da Cops, professora Elaine Mateus, as disciplinas específicas demonstram a expectativa dos cursos quanto ao perfil desejado dos alunos. Isto não significa que os candidatos devam afunilar os estudos somente nessas disciplinas. "O estudante será cobrado pelo seu conhecimento global, sua formação holística".

Provas em Libras

Outra novidade neste concurso é que a UEL oferecerá pela primeira vez provas na Língua Brasileira de Sinais (Libras) visando atender candidatos surdos, por meio de interpretação por um tradutor. A medida atende solicitações de entidades e escolas especiais e obedece ao Decreto-Lei 5626/2005, que determina que Instituições de Ensino Superior devem proporcionar tradutor e intérprete em Libras para que estudantes surdos tenham acesso à graduação. No ato de inscrição, o candidato surdo deverá indicar a sua necessidade, no caso, a prova em Libras.

As questões das provas deverão ser interpretadas e transmitidas aos candidatos por meio de vídeo. Os estudantes farão as provas com auxílio de um computador. A produção do vídeo em Libras será feita pelo Laboratório de Tecnologia Educacional (Labted) da UEL.

A prova em Libras é a novidade deste Vestibular, mas a UEL já atende a outros candidatos com necessidades especiais, como deficientes visuais, estudantes que apresentam dislexia, e que solicitam, por exemplo, ledores, provas em braile, ampliadas ou maior prazo para fazer responder as questões.

A iniciativa de oferecer a prova em Libras para os candidatos exigirá acompanhamento especializado. Para isso a Cops contará também com as professoras Silvana Araújo Silva e Cleusa Camargo de Oliveira, do Departamento de Educação. As duas têm larga experiência na área, sendo que Cleusa perdeu a audição com seis anos de idade e posteriormente se graduou em Pedagogia e Letras Libras.

Mais informações: www.cops.uel.br

domingo, 14 de agosto de 2011

Proposta obriga escolas a usarem linguagem de sinais Libras


Jornal do Senado

A comunicação com os estudantes com deficiência auditiva em todos os níveis e modalidades da educação básica, nas escolas públicas e privadas, poderá ser obrigatoriamente feita por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

É o que prevê projeto do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) aprovado ontem em Plenário e enviado para análise da Câmara dos Deputados.

O projeto inicial previa que a Libras seria componente curricular obrigatório, inclusive para os alunos ouvintes, mas emenda acatada restringiu essa obrigação apenas aos alunos surdos.

Dessa forma, as escolas terão três anos, a partir da publicação da lei, para montar estrutura e ensinar Libras aos alunos surdos, que terão o direito de comunicar-se por meio desse sistema linguístico.

O texto aprovado diz ainda que as condições para a oferta de ensino de Libras serão definidas em regulamento dos ­sistemas de ensino, que detalharão a necessidade de professores bilíngues, de tradutores e intérpretes e de tecnologias de comunicação em Libras.

Também fica aberta a possibilidade de acesso da comunidade estudantil sem deficiência auditiva e dos pais de alunos com deficiência auditiva ao aprendizado de Libras.

Reconhecida por lei como meio de comunicação e expressão, a Libras pode ser ensinada nos cursos de professores para o exercício do magistério.

Vest em Libras

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) abre amanhã, dia 15 de agosto, as inscrições para o Vestibular 2012, que será realizado nos meses de outubro e novembro deste ano. Pela primeira vez, o concurso obedecerá ao novo modelo, que pretende adequar a seleção de candidatos às Orientações Curriculares do Ministério da Educação e às Diretrizes da Educação Básica do Paraná.............

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PROVAS EM LIBRAS – Outra novidade neste concurso é que a UEL oferecerá, pela primeira vez, provas na Língua Brasileira de Sinais (Libras), para atender os candidatos surdos, por meio da interpretação de um tradutor. A medida atende solicitações de entidades e escolas especiais e obedece ao Decreto-Lei 5626/2005, que determina que instituições de ensino superior devem proporcionar tradutor e intérprete em Libras para que estudantes surdos tenham acesso à graduação. No ato de inscrição, o candidato surdo deverá indicar a sua necessidade – no caso, a prova em Libras.

As questões das provas deverão ser interpretadas e transmitidas aos candidatos por meio de vídeo. Os estudantes farão as provas com auxílio de um computador. A produção do vídeo em Libras será feita pelo Laboratório de Tecnologia Educacional (Labted) da UEL.

A UEL já atende a outros candidatos com necessidades especiais, como deficientes visuais, estudantes que apresentam dislexia, e que solicitam, por exemplo, provas em braile, ampliadas ou maior prazo para fazer responder as questões.

Cronograma Vestibular 2012

Inscrições: 15 de agosto a 15 de setembro

Primeira fase: 30 de outubro (Prova de Conhecimentos Gerais com 60 questões objetivas)

Segunda fase: 20, 21 e 22 de novembro

1º dia – Prova de Língua Portuguesa, Literaturas e Língua Estrangeira, Redação

2º dia – Prova de Conhecimentos Específicos

3º dia – Prova de Habilidades Específicas para os candidatos aos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design Gráfico, Design de Moda, Artes Visuais e Música

Resultado – 17 de janeiro de 2012

domingo, 7 de agosto de 2011

Minoria surda que estuda sai de sala especial para regular

Censo Escolar mostra que matrículas em classes comuns cresceram 30% em dois anos, mas total de deficientes na escola é pequeno

Isolados, os dados do Censo Escolar 2010 sobre os estudantes surdos são animadores: três quartos dos matriculados estavam incluídos em classes regulares, um aumento de 30% em relação a 2008. Quando comparados aos dados da população brasileira com deficiência auditiva como um todo, no entanto, os mesmo números mostram que os surdos estão longe de estar incluídos no sistema escolar.

A maior parte do crescimento de matrículas em escolas comuns representa uma diminuição dos estudantes em instituições especiais. Somados os dois tipos de ensino, o total de alunos surdos cresceu apenas 6% nos últimos dois anos e chegou a 70 mil (veja gráfico).

Onde estudam os surdos

Fonte: MEC

A última contagem do IBGE conhecida sobre o assunto, do Censo 2000, mostrava que 5,7 milhões de brasileiros eram deficientes auditivos, 357 mil apenas na faixa etária de 5 a 14 anos - em que todos deveriam ser estudantes. Se o número for parecido em 2010, apenas um quinto destas crianças e adolescentes vão à escola ou são percebidos como – e recebem tratamento especial para – deficientes auditivos.

Para a professora e assessora da diretoria do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), Rita Nacajima, as escolas precisam ser mais atraentes para essa população. A instituição de mais de 150 anos de história chegou a ser contrária à inclusão por achar que os deficientes auditivos não aprenderiam em classes com alunos ouvintes, mas acabou apoiando a política na esperança de expandir o total de pessoas atendidas. “A gente entende o movimento de inclusão como necessário porque o Ines e todas as outras instituições especializadas não têm como dar conta de todos os surdos. Agora, é preciso trabalhar mais a recepção deste aluno na escola”, diz.

Foto: .

Um dos dicionários de libras acessíveis pela internet acessobrasil.org.br

A barreira que separa a maioria dos surdos da vida escolar é a língua. Sem ouvir, a maioria não fala e a escrita não ganha significado. Em 2002, o Brasil oficializou a Língua Brasileira de Sinais (libras) para que estas pessoas falassem com as mãos. A língua é completa e permite a quem tem interlocutor o pleno desenvolvimento de todas as demais habilidades. Faltava quem traduzisse a linguagem oral da sala de aula para a visoespacial, que pode ser compreendida por eles.

Um decreto de 2005 estabeleceu que os "tradutores" viriam de duas formas. Pela aprovação em prova de proficiência anual em libras - aplicada a pessoas que já utilizavam a língua de sinais em outras atividades - e pela formação de educadores especializados. Segundo o Ministério da Educação, desde então já há 4.683 intérpretes de Libras atuando na educação básica, que abrange o ensino fundamental e médio.

“O problema é que não basta traduzir”, diz Rita. Como a maior parte das crianças surdas tem pais ouvintes, a Libras só é ensinada quando começam a frequentar escolas próprias. “Para aprender, as pessoas levam o mesmo tempo que para se comunicar em qualquer língua e, até então, não adianta traduzir de uma língua que eles não entendem para outra que ainda não sabem também”, explica.

As entidades reconhecem que houve algum avanço. Dados da Federação Nacional das Associações para Valorização de Pessoas com Deficiência (Fenavape) mostram que o número de surdos no ensino superior passou de mínimos 444 em 2007 para 1.895 em 2009. Muitos cursam carreiras de docência e devem se tornar professores tanto de surdos quanto de ouvintes. “O mesmo esforço que hoje um aluno que não houve faz para entender as estratégias dos ouvintes deverá ser necessário para os ouvintes entenderem o professor surdo”, calcula Rita, completando: “e isso será a outra metade da inclusão.”

Assis Carvalho e o ensino da Língua Brasileira de Sinais


Assis Carvalho quer o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de todo o país.

- Iremos apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição sobre o tema, informou o deputado federal do PT do Piauí.

Entedimento e Leitura - As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas.

Elas não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação, e sim línguas com estruturas gramaticais próprias.
Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico.

O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O diferencial das Línguas de Sinais para as demais línguas é a sua modalidade visual-espacial.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Rio: peça protagonizada por surdos é lançada em DVD nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira, o bairro boêmio da cidade do Rio, a Lapa, será palco do lançamento do DVD "O Itinerário de um Ponto - Palavras Visíveis", trabalho dedicado a capacitação de atores surdos com a linguagem da Máscara Teatral em todo o Brasil. Evento está previsto para acontecer na sede do Grupo Moitará, na Lapa, às 19h30.

O DVD traz imagens que documentam o desenvolvimento, ao longo de dois anos e meio, do processo de trabalho envolvendo a formação de 12 atores surdos, com o objetivo de torná-los multiplicadores.

Há 23 anos, o Grupo Teatral Moitará pesquisa a Dramaturgia do Ator através da linguagem da Máscara Teatral e agora transmite essa metodologia, fornecendo ferramentas técnicas para que os atores surdos se tornem multiplicadores deste conhecimento junto a sua comunidade. Este documentário revela os princípios que nortearam o processo de trabalho.

Notícias»TI App para surdo rende prêmio para brasileiros

Equipe comemora prêmio: app para Windows Phone visa permitir uma comunicação fluente e em tempo real, entre surdos e não surdos
São Paulo - Estudantes de ciência da computação da Universidade Federal de Pernambuco desenvolveram um aplicativo cujo objetivo é permitir que deficientes auditivos se comuniquem por celular.

O software concorreu ao prêmio no Desafio de Interoperabilidade na competição Imagine Cup, organizada pela Microsoft. A final ocorreu em Nova York, em julho. O sucesso foi tanto que a equipe, apelidada de Bell´s Team, conseguiu o segundo lugar no evento.

Os estudantes Lucas Mello, Amirton Chagas, João Paulo Oliveira, Daniel Ferreira e Flávio Almeida participam da Imagine Cup desde 2008. Na primeira participação do grupo, eles não conseguiram se classificar. Em 2009, participaram com outro projeto e foram campeões mundiais. Em 2010, Flávio Almeida ainda participou como estudante, mas em 2011, já entrou como mentor da turma.

O desafio bem-sucedido de 2011 consiste no projeto ProDeaf. A equipe desenvolveu um aplicativo para Windows Phone, o qual visa permitir uma comunicação fluente e em tempo real, entre surdos e não surdos. O sistema funciona por meio da conversão de sons da fala em linguagem de sinais e vice-versa. Além disso, também permite que alguém com deficiência auditiva use o telefone para fazer ligações com qualquer outra pessoa.

Flávio Almeida explica: “o que você fala, o software interpreta e traduz para linguagem de sinais. Quando o deficiente se expressa em linguagem de sinais, o software emite sons”. O objetivo é amenizar a dificuldade de comunicação sofrida por deficientes auditivos com o mundo externo. Entre as consequências danosas sofridas por eles estão a educação com qualidade ruim e o pouco envolvimento social.

Amirton Chagas, outro integrante do grupo, disse que eles sempre tentam imaginar um projeto novo a fim de participar da competição a cada ano. “Esse ano, a gente teve ajuda do nosso colega Marcelo, que estuda na universidade, é surdo, e nos mostrou esse problema pelo qual eles passam. A partir disso, veio a ideia de fazer alguma aplicação que pudesse ajudar no dia a dia dele”, diz Amirton.

Porém, os problemas enfrentados até encontrar alguma solução cabível foram grandes. Segundo Flávio, “o principal desafio foi o software em si”. Isso porque o aplicativo demandou esforço devido a regionalização da linguagem de sinais. Flávio explica que libras, a linguagem brasileira de sinais, não é padrão em qualquer lugar do país. Isso dificulta bastante o desenvolvimento e a escrita do sistema. “Por isso, tivemos que reduzir o conjunto de informações e desenvolver um protótipo”.

A plataforma do software é outro problema enfrentado por eles. “Estamos trabalhando com Windows Phone 7, sistema da Microsoft. Só que ele ainda não está disponível no Brasil e a tecnologia é muito recente”, diz Amirton. O sistema foi lançado no mundo há pouco mais de um ano. Segundo a assessoria de imprensa da Microsoft, o Windows Phone 7 e o Mango devem ser lançados no Brasil só no final do ano. Amirton também diz: “a gente teve um desafio técnico de encontrar recurso e material, e também de conseguir dispositivos para poder testar a aplicação”.

Após a competição, a equipe já consegue elaborar uma lista com os novos aprendizados. Flávio destaca o contato com deficientes auditivos como uma das grandes lições aprendidas. Amirton também fala sobre a habilidade de trabalhar em conjunto. “Tem toda a troca de experiência, que também é muito importante tanto para o estudante como para o empresário”. Além disso, Amirton diz que a questão do trabalho em equipe é bem aperfeiçoada. “A Imagine Cup incentiva a pensar fora da caixa. Coisa muito boa para o futuro”, diz ele.

Além do ProDeaf e de outros projetos desenvolvidos durante as competições, os colegas de classe conseguiram abrir a própria empresa, chamada Proativa Soluções em Tecnologia, com os frutos colhidos durante as quatro competições. “A empresa nasceu devido ao incentivo da Microsoft com essa competição”, diz Flávio Almeida. O grande ponto positivo está no fato de a própria empresa criada servir de apoio para eles durante as competições, além da oportunidade de um novo negócio.

Este ano, a Imagine Cup, conhecida como a Copa do Mundo da Computação e Iniciativa de Cidadania Corporativa da Microsoft, contou com 350 mil inscritos de 70 países e classificou mais de 400 estudantes para a final mundial. O Brasil, o 2º país em número de participantes, contou com 42 mil participantes e classificou sete equipes.

Agora, o desafio da Bell´s Team consiste em fazer com que o software possa ser comercializado. Logo que voltaram da competição, duas empresas entraram em contato com o grupo por interesse no ProDeaf. Segundo Amirton, o desafio atual é “tentar ampliar o projeto. A gente vê que ele tem uma relevância muito grande socialmente falando. Precisamos de investimento para fazer o projeto virar uma realidade”.